A fazenda surpreende pela sua arquitetura, com seus muros de
pedras lembrando os fortes medievais. Ela foi uma das primeiras,
ou mesmo a primeira instalação voltada inteiramente para a produção e
beneficiamento do café.
A senzala tem posição de destaque e se justifica pela
necessidade de estar em local arejado e fresco, preservando os escravos e o
alto investimento.
Tulha, moinhos, roda d’água, depósitos, oficina, terreiro,
casa grande, tudo projetado para facilitar a produção.
Implantada por volta de 1817/1819, por João Ferreira
de Sousa, em terras de sesmarias herdadas de seu pai. É excepcional
por sua racionalidade de planejamento e sabedoria na aplicação de
diferentes influências técnicas e agenciamentos espaciais, especialmente
no aproveitamento dos recursos do terreno, tais como o uso da roda d’água
e bateria de pilões. Em 1968, começa a ser restaurada, quando foi
adquirida pela União, através do extinto Instituto Brasileiro do Café.
Recebeu obras recentes, entre as quais merece destaque a
reconstituição da roda d’água e bateria de pilões.
Em 1822 João Ferreira recebe a ilustre visita de D. Pedro I,
em ocasião da viagem em que proclamaria a independência do Brasil. João e seu
filho Antônio teriam seguido viagem compondo a guarda de honra do imperador.
Em 1858, no inventário de João Ferreira de Souza, a Fazenda
Pau D’alho já contava com mais de 300 escravos.
Horário de funcionamento e visitas - Prefeitura Municipal da Estância Turística de São José do
Barreiro
Horário de Atendimento: Segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 13h às 16h
Fontes: Iphan / Site Barreiroturismo.com.br
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